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Escola irlandesa divulga novo alerta ao detectar imagens de Momo em meio a vídeos infantis

Clipes da criatura assustadora estão sendo inseridos em vídeos de personagens como Peppa Pig e Fortnite para evitar que sejam detectados por adultos

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A escola irlandesa Northolt, em Hull, usou as redes sociais para fazer um alerta nesta terla (26) sobre uma nova maneira de divulgação dos vídeos de Momo, um personagem assustador que ameaça as crianças a entrarem em um “desafio” em que precisam se machucar e até cometer suicídio.

De acordo com a escola, os clipes de Momo estão sendo inseridos no meio de vídeos infantis de personagens como Peppa Pig e Fortnite para evitar que sejam detectados por adultos e moderadores do Youtube. Anteriormente, já haviam sido feitas denúncias de que clipes do personagem apareciam em vídeos recomendados do Youtube para crianças.

“Estamos cientes de que alguns desafios desagradáveis ​​(desafio do Momo) estão invadindo os programas infantis”, declarou a escola em nota. "Os desafios aparecem no meio do YouTube Kids, em vídeos como Fortnite e Peppa Pig para evitar a detecção por adultos. Por favor, sejam vigilante com seus filhos usando a internet, as imagens são muito perturbadoras."

No clipe do youtube, Momo ameaça as crianças a mandarem mensagem para  um número de Whatsapp e, a partir daí, começa a instigá-las a seguir suas ordens fazendo ameaças à sua vida e de sua família e mandando foto assustadoras. O personagem assustador foi criado por um artista japonês que não está envolvido com o “desafio suicida”. A polícia ainda procura descobrir quem iniciou o “jogo da Momo”, que foi relacionado ao suicídio de uma menina de 12 anos na Argentina e de um menino de 13 anos na Bélgica.

Para proteger as crianças, especialistas alertam que os pais são o melhor filtro. “O diálogo entre filhos e pais sobre os benefícios e os riscos da internet deve ser aberto desde o primeiro clique e mantido até que a família tenha segurança de que eles já sejam maduros o suficiente para encarar o ambiente virtual sozinhos”, diz Rodrigo Nejm, diretor de educação da SaferNet, associação que atua em prol dos direitos humanos na internet.

Fonte: Revista Crescer 

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